CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE GONDARÉM

PRIMEIRO DENOMINADO, CENTRO DE ASSISTÊNCIA DE GONDARÉM

O Centro Social Paroquial de Gondarém é reconhecido como entidade de utilidade pública através da atribuição do estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), a instituição conta com o Acordo de Cooperação com a Segurança Social para a valência de Serviço de Apoio Domiciliário, com acordo para 30 utentes, desde outubro de 1997.

Antes de ser assinado o acordo de cooperação para a valência de Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), o Centro Social Paroquial, embora denominado de Gondarém, sempre abriu as portas a todas as pessoas de qualquer freguesia e dentro das vertentes: alimentar, cultural e lúdica:

Alimentar: pelo fornecimento do pequeno almoço às Crianças da escola, da sopa com pão e arroz aos adultos e distribuição de alimentos às famílias mais pobres; foi construída uma casa geminada para duas famílias pobres a um preço simbólico.

Cultural: O Centro apostou muito na Formação: Chamou ao Centro, onde funcionou muitos anos a Obra das Mães Pela Educação Nacional: ministrava culinária, lavores, letras (funcionou até à nacionalização pelo Estado – 1975). 

No ano do 1970 foi criada a Escola para adultos para o exame da 4ª classe, começou com 40 alunos e funcionou até ao Estado assumir esta vertente. Tudo acontecia de forma gratuita. Foi construído o complexo do Centro Paroquial: Salão e Cave que albergam vários Serviços e o Centro de Formação Familiar ou Casa das Mães, hoje Centro de Convívio Sénior do Centro Paroquial.

Lúdico: Em 1972 foi inaugurada uma piscina aberta ao público. A ela acorriam os alunos do Ciclo e grupos de jovens e adultos de várias localidades (a Câmara assumiu a manutenção e apresentava os professores de natação), funcionou até à abertura da Piscina Municipal de Vila Nova de Cerveira.  A Casa Pia de Lisboa construiu, em 1972, o Parque Infantil, e criamos o ATL para crianças/adolescentes que funcionou até ao horário prolongado nas escolas.

Mas com evolução histórica e demográfica do País, como consequência do desenvolvimento tecnológico e aumento da esperança média de vida, levou à alteração do paradigma familiar tradicional, sobretudo no que diz respeito aos mais idosos.

De facto, com o aumento significativo do índice de atividade, sobretudo das mulheres, acompanhado da diminuição do tamanho das famílias, passou a haver um número cada vez maior de idosos a permanecerem sozinhos em casa. Com o aumento progressivo da idade, vão-se perdendo capacidades para conseguir fazer face, de um modo satisfatório, a todas as necessidades básicas fundamentais.

Para fazer face a essa perda de capacidades, foram criados serviços de apoio à população idosa, na comunidade. O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) é um desses serviços. Tem como grande função suprir as necessidades básicas dos seus beneficiários, mantendo-os no seu ambiente natural de vida. Contudo, o bem-estar e a saúde são mais do que a simples satisfação das necessidades básicas fundamentais, incluem a dimensão física, psicológica e social. Por isso, um SAD, para ser um verdadeiro serviço comunitário e eficaz, tem que ter em conta todas estas componentes, tem que ser mais do que ir a casa dos idosos fornecer os serviços de alimentação, higiene pessoal, higiene habitacional e tratamento de roupa.

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